Você sabia que a maior parte dos casos de fraturas em crianças relaciona-se com quedas no ambiente doméstico? Pois é exatamente isso, atingindo, principalmente, os membros superiores, como punho, cotovelo ou antebraço. É importante ressaltar que as causas que provocam uma fratura nem sempre são violentas.
Uma simples queda ao chão por causa de um tropeço pode ser o bastante.
Os ossos das crianças e dos adultos não podem ser tratados igualmente, pois são estruturas diferentes. Essas diferenças são essenciais para definir o tipo da lesão, o tratamento e o prognóstico em caso de fratura. Por estar em fase de crescimento, o corpo da criança tem maior capacidade de formar e desenvolver os ossos quando comparado ao processo de um adulto. Os ossos das crianças também possuem maior elasticidade e porosidade, além do revestimento dos ossos ser mais resistente.
Dentre os principais tipos de fraturas que ocorrem em crianças, podemos citar: fratura por estresse, ou seja, que ocorre em ossos que sofrem esforço contínuo, fraturas em que há acometimento da articulação e fraturas em que os fragmentos do osso se deslocam. O tratamento pode envolver imobilização, redução (fraturas com desvio que necessitam ser colocadas no lugar) ou até mesmo cirurgia. Tudo vai depender de fatores como idade, gravidade da lesão ou fratura, localização da região afetada e do quadro de saúde da criança.